Programa Leitura no Lar

Muito mais que uma leitura de livros, revista ou jornais é uma leitura da alma, dos olhos, do cotidiano da pessoa.
É escutatória...
São lembranças gostosas que vem à tona e são partilhadas
É um aprendizado mútuo, onde voluntários e beneficiários do Projeto SOPREV se realizam.
É crescimento!
Tudo isto é a magia do encontro do ser.

Voluntários:

Adélia Maria Soares Abrahão
Carlos Alberto Miguel Lopes
 Cátia Aparecida Oliveira
Dênia Cristina Lopes 
Érica Suga
Elaine Aparecida Caetano Braga
Fabiana Lopes de Oliveira Cardoso
Giselda Aparecida Pontes de Castro
Gracielly Barbosa de Lima Pinto
Ivan Osni da Silva
José André Ribeiro
Juliana Tábita de Oliveira
Lúcia Helena Fernandes da Silva
Luciana Aparecida Soares Borges
Maria Lúcia de Castro Machado 
Maria Martha Lopes da Silva
Maristela de Andrade Rosa
Samara Alves Cabral
Sônia Maria Luciano

Venha você também fazer parte deste grupo de voluntários!
Caso tenha interesse em participar faça contato com um membro da  diretoria do Projeto SOPREV.

Aconteceu dia  16 de junho de 20011 a 1ª Reunião do Programa Leitura no Lar para osVoluntários e voluntárias cadastrados no Programa

Objetivo da reunião
Interação dos voluntários
Troca de informações
Avaliação do programa até o momento
Sugestões para melhoria do Programa  
Escolha de um coordenador para o programa.



A Pessoa escolhida para coordenar o grupo foi  a voluntária Maristela de Andrade Rosa.

Brindamos a escolha da coordenadora

Após a reunião o grupo conclui que: ouvir, tocar, sorrir, encorajar, sentar-se ao lado da pessoa, fazer uma leitura, contar uma estória, conversar sobre uma notícia que está na mídia, aliviar o seu pranto e sofrimento, dividir suas alegrias, somam-se à visita humanizada que, sem dúvida nenhuma, é a principal ferramenta utilizada para alegrar a vida desta pessoa. Também percebeu-se que o objetivo principal da visita a pessoa limitada ao ambiente de casa é sem dúvida, modificar a sua rotina em busca da alegria e da qualidade de vida, é criar expectativa para aguardar o próximo encontro, é fazer com que a pessoa assistida tenha um motivo a mais para viver.
A duração destas visitas e sua evolução são variáveis e podem ser altamente gratificante tanto para a pessoa cadastrada no programa quanto para o voluntário. Portanto, há muito o que fazer e o sucesso deste trabalho voluntário é: - NUNCA a pessoa cadastrada sentir-se abandonada pelo Programa Leitura no Lar, é sentir-se valorizada e que é importante para nosso grupo.

Isto é inclusão Social!!!! Vovó Cornélia  uma das nossas assistidas do Programa Leitura no Lar, aos 97 anos de idade, em frente a sua casa apreciando o movimento das pessoas que transitam pela rua...

VOCÊ SABE O QUE É BIBLIOTERAPIA?

Biblioterapia é um termo criado por médicos norte-americanos durante a segunda guerra mundial. Naquela época, psiquiatras que acompanhavam as tropas americanas notaram que os soldados feridos que tinham acesso à leitura e liam muito, durante sua recuperação no hospital, tinham uma evolução melhor, em diferentes tipos de problemas de saúde, comparados àqueles que ficavam sem nada para fazer.

Hoje, biblioterapia tem sido proposta para o tratamento de vários outros problemas de saúde, além das doenças psiquiátricas. Uma das áreas onde há um forte benefício para o emprego da leitura é nos distúrbios do sono. Numa época em que os meios eletrônicos se expandem cada vez mais, e há indícios de que essa expansão possa ter relação com o aumento dos casos de insônia e distúrbios do sono, resgatar a importância da leitura para regularizar o ritmo do sono é um avanço.

Os estudos recentes mostram que o tipo de simbolização (e imaginação) que as pessoas fazem quando leem um livro é muito diferente daquele gerado por um filme ou outro audiovisual. A pessoa constrói as imagens livremente na imaginação, de acordo com o seu universo conceitual.

A prática da biblioterapia está em escolher conteúdos, tipos de texto, tamanho e ritmo de leitura, adequados, para o resultado esperado. Por exemplo, a leitura indicada para insônia é mais lenta e repetitiva. Não se deve propor um texto excitante de um romance para isso. Por outro lado, muitas ficções romanceadas podem ajudar na elaboração de conflitos pessoais e, por isso, estão indicadas em diferentes problemas psiquiátricos. Alguns psicóticos, como portadores de esquizofrenia, têm uma excelente adaptação a poesias e outros textos altamente simbólicos.

Fonte: Jornal da Diocese de Guaxupé